segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A rua da casa do papai

Meu pai nunca tinha sido um pai presente, até que apareceu a “tia Apasra”, sim, esse é o nome dela. Tia Apasra tinha uma filha, a Jéssica, para mim e meu irmão, era Jéca mesmo.
Nós três aprontávamos muito. Meu pai até hoje mora na mesma casa, numa rua bem pequena, quase que escondida, mas que para nós era a floresta amazônica! Amávamos explorar toda a região.
Invadíamos as casas dos vizinhos, roubávamos babosa para fazer gel e vender na rua, tocávamos a campainha e saíamos correndo e até teve o dia que fizemos isso e um homem ficou muito nervoso, pegou o carro e correu atrás de mim com uma arma na mão. Pobre do homem que não sabia rir das travessuras de uma criança.
Meu pai nunca deu bola para nossas traquinagens, mas teve um dia, que, eu, meu irmão e a Jéca pegamos a mangueira e apontamos para a janela do vizinho que estava aberta. Passado um tempo o vizinho liga para o meu pai e diz: “Boa tarde, eu sou seu vizinho. Não sei se o senhor sabe, mas eu sou arquiteto e seus queridos filhos fizeram o favor de jogar água no meu projeto e eu vou maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaatar os seus filhos”.

4 comentários:

Amanda Marina ♥ disse...

Hahaha Carlinha, muuuuito boa, tadinho do arquiteto..

BEIJOS*

Carol Juvenil disse...

Carlinha dos céus...QUE HORROR!Eu sabia que você aprontava,mas caramba!Achei esse tal vizinho da arma um RIDÍCULO,mas estou rindo até agora(é sério),está difícil até digitar.Sem contar que está tocando Mutantes aqui,não consigo parar de rir...
POBRE ARQUITETO!

Beijos,pestinha!

Carla Rosso disse...

Eu era um amor,vai? rs!

Poliana disse...

Carlinha... seus vizinhos te amavam hihihi
Quando eu era criança achava que aprontava, mas perto de você sou bem santinha!! rsrsrs

Bjks!!